sábado, 30 de agosto de 2008

Chamada Revista Intexto 2008/2

Caros colegas,

A revista Intexto está recebendo artigos para a sua próxima edição de
2008/2 até o dia 12/9. Os textos devem ser enviados para o e-mail da
revista:

intexto@ufrgs.br

Cordialmente,
Miriam Rossini.



NORMAS DE PUBLICAÇÃO DA REVISTA INTEXTO

Missão:
A Revista INTEXTO, publicação do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação e Informação da UFRGS, reúne artigos científicos e
resenhas com temáticas pertinentes à Comunicação, Informação e áreas
afins. É uma revista on-line de periodicidade semestral, avaliada como
Qualis A Nacional. Ela tem por objetivo discutir assuntos importantes
das áreas de Comunicação e Informação, bem como difundir resultados de
pesquisas científicas.

Os procedimentos editoriais seguem a orientação Qualis para periódicos
científicos, priorizando os seguintes itens:

a)Textos inéditos resultantes de pesquisas científicas;
b)Qualidade dos textos apresentados e originalidade das abordagens feitas;
c)A não-repetição de autores em espaços menores do que três edições.


Normas de publicação:

Os autores interessados em publicar seus textos necessitam submetê-los
à apreciação através do e-mail intexto@ufrgs.br, endereçado à editora,
Profa. Dra. Miriam de Souza Rossini. Os artigos devem seguir os
seguintes critérios.


a)Os textos submetidos precisam ser inéditos. A revista aceita artigos
nacionais e estrangeiros (em inglês e espanhol) e também resenhas;
b)Estar digitados em fonte Times New Roman, 12 pontos, estilo regular;
com espaçamento 1,5;
c)Conter obrigatoriamente entre 20 e 40 mil caracteres (com espaço),
incluindo resumos, referências e notas, bem como tabelas, gráficos e
ilustrações (quando houver);
d)Vir revisados e formatados segundo as normas da ABNT;
e)As notas e referências devem ser incluídas ao final do trabalho (na
mesma fonte e estilo, corpo 10, espaçamento simples), nesta ordem;
f)O resumo poderá ter até mil caracteres, sendo acompanhado de três
palavras-chave; o resumo e as palavras-chave devem ser traduzidos para
inglês e espanhol. Os resumos devem ser digitados em idêntico padrão
ao do texto;
g)Imagens e tabelas precisam vir em arquivos separados, em formato GIF
ou JPEG.


Modo de envio:

O autor deverá enviar dois arquivos em anexo para a comissão da InTexto:

a)Primeiro arquivo: neste deve estar o artigo/resenha completo/a, sem
qualquer tipo de identificação do autor, e formatados conforme os
critérios solicitados anteriormente;

b)Segundo arquivo: este é o arquivo em que estarão todas as
informações sobre o texto e o autor. Nele devem constar: o título do
artigo/resenha, nome do autor, sua titulação, instituição e um
minicurrículo de cinco linhas. Também colocar seus dados pessoais como
endereço, e-mail e telefone para contato. Nesta mesma folha, o autor
precisa indicar se o artigo já foi apresentado em congresso, seminário
ou simpósio.

Processo de seleção:

Os textos recebidos serão submetidos, sem identificação, a dois
membros do Conselho Editorial, ou a avaliadores Ad Hoc, que darão o
parecer quanto à qualidade e à relevância do trabalho.Havendo
necessidade, o texto será submetido a um terceiro avaliador.

Resenhas:

A InTexto aceita o envio de resenhas com extensão entre sete e 10 mil
caracteres (com espaço), sendo que os textos incluídos nesta categoria
também devem respeitar os padrões acima. As resenhas serão avaliadas
pela Comissão Editorial.

Profa. Dra. Miriam de Souza Rossini
Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação - FABICO
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

2nd Call for Papers - "YouTube and the 2008 Election Cycle"

Fonte: Lista da Aoir

Call for Papers

"YouTube and the 2008 Election Cycle in the United States"
April 3 & 4, 2009 - Amherst, Massachusetts
http://youtube08election.crowdvine.com/

A two-day conference jointly hosted by:
The University of Massachusetts Amherst Department of Political Science
The Science, Technology, and Society Initiative (STS) at the
University of Massachusetts Amherst
The College of Social and Behavioral Sciences
The Journal of Information Technology & Politics (JITP)
The Qualitative Data Analysis Program (QDAP)
The National Center for Digital Government (NCDG)

Keynote Speakers
Day 1: Richard Rogers, Professor in New Media & Digital Culture at the
University of Amsterdam and Director of govcom.org. Dr. Rogers is a
Web epistemologist, an area of study where the main claim is that the
Web is a knowledge culture distinct from other media. Rogers
concentrates on the research opportunities that would have been
improbable or impossible without the Internet. His research involves
studying and building info-tools. He studies and makes use of the
adjudicative or 'recommender' cultures of the Web that help to
determine the reputation of information as well as organizations. The
most well-known tool Rogers has developed with his colleagues is the
Issue Crawler, a server-side Web crawler, co-link machine and graph
visualizer.

Day 2: Noshir Contractor, Northwestern University, the Jane S. &
William J. White Professor of Behavioral Sciences in the School of
Engineering, School of Communication and the Kellogg School of
Management at Northwestern University, USA. He is the Director of the
Science of Networks in Communities (SONIC) Research Group at
Northwestern University. He is investigating factors that lead to the
formation, maintenance, and dissolution of dynamically linked social
and knowledge networks in communities. Specifically, his research
team is developing and testing theories and methods of network science
to map, understand and enable more effective networks in a wide
variety of contexts including communities of practice in business,
science and engineering communities, disaster response teams, public
health networks, digital media and learning networks, and in virtual
worlds, such as Second Life.

Approach
The Program Committee encourages disciplinary and interdisciplinary
approaches rooted in political science, media studies, and
communication scholarship. The JITP Editor strongly endorses new and
experimental approaches involving collaboration with information and
computer science scholars. Potential topics might include, but are not
limited to:

- citizen initiated campaign videos,
- candidates' use of YouTube,
- bloggers use of YouTube to influence the primaries or election,
- the impact of YouTube on traditional or new media coverage of the
election cycle,
- the effect of YouTube on citizen interest, knowledge, engagement, or
voting behavior,
- social network analysis of YouTube and related election-oriented sites,
- political theory or communication theory and YouTube in the context
of the 2008 election,
- new metrics that support the study of the "YouTube Effect" on elections,
- archives for saving and tools for mapping the full landscape of
YouTube election content,
- use of YouTube in the classroom as a way to teach American electoral
politics, or
- reviews of existing scholarship about YouTube.

Paper Submissions
Authors are invited to prepare and submit to JITP a manuscript
following one of the six submission formats by January 7, 2009. These
formats include research papers, policy viewpoints, workbench notes,
review essays, book reviews, and papers on teaching innovation. The
goal is to produce a special issue, or double issue, of JITP with a
wide variety of approaches to the broad theme of "YouTube and the 2008
Election Cycle in the United States."

How to Submit
Everything you need to know about how to prepare and submit a strong
JITP paper via the JITP web site is documented at
http://www.jitp.net/. Papers will be put through an expedited blind
peer review process by the Program Committee and authors will be
notified about a decision by February 15, 2009. A small number of
papers will be accepted for presentation at the conference. Other
paper authors will be invited to present a poster during the Friday
evening reception. All posters must include a "YouTube" version of
their research findings.

Best Paper and Poster Cash Prizes
The author (or authors) of the best research paper will receive a
single $1,000 prize. The creator (or creators) of the best YouTube
poster/research presentation will also receive a single prize of
$1,000.

Conference Co-Chairs
Stuart Shulman, University of Massachusetts Amherst
(mailto:stu@polsci.umass.edu)
Michael Xenos, Louisiana State University (mailto:xenos@lsu.edu)

Program Committee
Sam Abrams, Harvard University
Micah Altman, Harvard University
Karine Barzilai-Nahon, University of Washington
Lance Bennett, University of Washington
Ryan Biava, University of Wisconsin
Bob Boynton, University of Iowa
John Brigham, University of Massachusetts Amherst
Tom Carlson, Åbo Akademi University
Andrew Chadwick, Royal Holloway University of London
Greg Elmer, Ryerson University
Kirsten Foot, University of Washington
Jane Fountain, University of Massachusetts Amherst
Jeff Guliati, Bentley College
Mike Hais, Co-author, Millennial Makeover: MySpace, YouTube and the
Future of American Politics
Matthew Hale, Seton Hall University
Justin Holmes, University of Minnesota
Helen Margetts, Oxford Internet Institute
Mike Margolis, University of Cincinnati
Andrew McCallum, University of Massachusetts Amherst
John McNutt, University of Delaware
Andrew Philpot, University of Southern California-Information Sciences Institute
Antoinette Pole, Montclair State University
Stephen Purpura, Cornell University
Lee Rainie, Pew Internet & American Life Project
Jeffrey Seifert, Congressional Research Service
Mack Shelley, Iowa State University
Charlie Schweik, University of Massachusetts Amherst
Chirag Shah, University of North Carolina, Chapel Hill
John Wilkerson, University of Washington
Christine Williams, Bentley College
Morley Winograd, University of Southern California
Quan Zhou, University of Wisconsin-Stout

--
Dr. Stuart W. Shulman
Assistant Professor
Department of Political Science
University of Massachusetts Amherst
http://people.umass.edu/stu/
stu@polsci.umass.edu

Editor, Journal of Information Technology & Politics
http://www.jitp.net

Director, QDAP-UMass
http://people.umass.edu/stu/QDAP-UMass/

Associate Director, National Center for Digital Government
http://www.umass.edu/digitalcenter/

Segunda Semana Mostra Cinema Global, Cinema Mundial no Fórum /UFRJ

Fonte: Lista da Compós

Prezad@s Colegas e Amig@s,

Na próxima semana, continuamos com nossa mostra, conforme programa abaixo. É uma boa oportunidade de pensar a experiência da globalização como memória, afeto e cotidiano, espaço de conflitos e diálogos, a partir de pontos de vista de diretores originários da África, China, França, México ou Brasil.

A mostra antecede e é uma prévia do Seminário Internacional Do Atlântico ao Pacifico: 200 anos da chegada da família real e 100 anos de migração japonesa, a se realizar de 17 a 19 de setembro.
Mais detalhes sobre a programação e localização do Fórum de Ciência e Cultura podem ser encontrados no link: http://www.forum.ufrj.br.


Esperamos contar com sua presença e divulgação para eventuais interessad@s,

Beatriz Resende,
Coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

Ivana Bentes,
Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ

Denilson Lopes,
Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ

Dear Colleagues and Friends.
This is just to let you know about the second week of the film retrospective on global cinema we're organizing. Soon we’re going to send more information about the internacional seminar From the Atlantic to the Pacific.
Best, Denilson Lopes


Agosto/Setembro 2008
FORUM NA TELA

Programação

Mostra Cinema Global, Cinema Mundial


De segunda a sexta-feira, 19h às 22h

Salão Moniz de Aragão - FCC/ UFRJ

Entrada franca.


Filmes exibidos em DVD e vídeo, com imagens ampliadas.


Apresentação do professor Denilson Lopes.

1/9 - A Vida sobre a Terra (Mali/França, 1998, 66 min), de Abderrahmane Sissako, falado em várias línguas, com legendas em inglês
A tristeza com o imobilismo africano contrastando com a dor do exílio é o tema de "A Vida sobre a Terra". Na noite de ano novo do ano 2000, Abderrahmane Sissako, cineasta mauritano que mora na França, volta a Sokolo, um povoado no Mali, para ver seu pai. Sissako está desiludido e quer filmar a vida em Sokolo. Ele chega ao povoado, troca de roupa, monta numa bicicleta e sai passeando pelas ruas, pelos campos, pelos espaços abertos, vai aos correios. Encontra-se com Nana, uma mulher que também está de visita ao lugar. Algo não muito palpável e muito vivaz se desenvolve entre eles, enquanto a vida continua no povoado.


2/9 - Nós que aqui estamos por vós esperamos (Brasil, 1998, 73 min), de Marcelo Marzagão, sem diálogos, com intertítulos em português
Com imagens de arquivos, extratos de documentários e de algumas obras clássicas do cinema, o filme faz uma retrospectiva das principais mudanças que marcaram o século XX, retratando tanto os personagens que entraram para história, como homens comuns que em seu cotidiano também fizeram a história desse século. Arte e guerra, sonho e realidade, vida e morte. Um aparente antagonismo que se funde para retratar o século XX, no contexto que se inicia com a Primeira Guerra Mundial.


3/9 - O Mundo (China, 2004, 105 min), de Jia Zhang-Ke, falado em várias línguas, com legendas em inglês.
O Mundo é um parque temático em Beijing, com representações de famosos símbolos do mundo, como a Torre Eiffel e a Torre de Pisa. Esse lugar é visto, no filme, através dos olhos de alguns de seus trabalhadores, pessoas solitárias, um pouco desiludidas com a vida. Encontramos, entre outros, a bonita dançarina Tao, e Taisheng, um segurança apaixonado por ela.


4/9 - O Intruso (França, 2004, 130 min), de Claire Denis, falado em várias línguas, com legendas em inglês
Louis Trebor, um homem de quase 70 anos, mora sozinho, somente com cachorros, em uma floresta perto da fronteira entre França e Suíça. Ele tem problemas de coração, procura um transplante e vai atrás de seu filho, que mora no Tahiti.

5/9- Babel (França/EUA/México, 2006, 143 min), de Alejandro González Iñarritu, falado em várias línguas, com legendas em português
São quatro histórias que acontecem no Marrocos, Tunísia, México e Japão. O filme começa com uma tragédia, envolvendo um casal recém-casado em férias, ligada de forma sutil às outras histórias desenvolvidas no filme.

Lançamento Livro

Prezados colegas

Segue abaixo o sumário do livro MIDIATIZAÇÃO E PROCESSOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA, organizado por Antônio Fausto Neto, Pedro Gilberto Gomes, José Luiz Braga e Jairo Ferreira, ele estará sendo lançado no Encontro da Intercom, em Natal, na próxima semana.

O livro é resultado de uma série de encontros e debates sobre os trabalhos de pesquisadores do Brasil, Argentina, Colômbia e Uruguai no âmbito da Rede Prosul de Pesquisa ‘Midiatização: Sociedade e Sentido’, com apoio do CNPq e da Unisinos.

O livro pode ser adquirido junto a editora Paulus. E detalhes sobre o lançamento estão na programação da Intercom.

Saudações a todos,
Antônio Fausto Neto
Pedro Gilberto Gomes
José Luiz Braga
Jairo Ferreira


FAUSTO NETO, Antônio; GOMES, Pedro Gilberto; BRAGA, José Luiz; FERREIRA, Jairo. MIDIATIZAÇÃO E PROCESSOS SOCIAIS NA AMÉRICA LATINA. São Paulo: Paulus, 2008.

PARTE I: TEORIZAÇÕES SOBRE A MIDIATIZAÇÃO

1. O processo de midiatização da sociedade e sua incidência em determinadas práticas sócio-simbólicas na contemporaneidade. A relação mídia e religião................................4 Pedro Gilberto Gomes

2. “Midiatização e (trans)subjetividade na cultura tecnológica.” A dupla face da sociedade midiatizada......................................................................................................15
Eduardo Vizer

3. Relações, intersecções e fluxos entre dispositivos, processos sociais e comunicação (um novo esboço sobre a midiatização)..........................................................................32
Jairo Getúlio Ferreira

PARTE II: TRANSFORMAÇÕES DAS DISCURSIVIDADES E MIDIATIZAÇÃO

4. Midiatização e multidões: reflexões aproxima dos vínculos entre sócio-semiótica e filosofia política na atualidade.........................................................................................47 Sandra Catalina Valdettaro

5. Midiatização, multimodalidade e significado .............................................................58
Neyla Graciela Pardo Abril

6. Mudanças da medusa? A enunciação midiatizada e sua incompletude.......................86 Antonio Fausto Neto

PARTE III: SUJEITOS E AÇÕES DE MIDIATIZAÇÃO

7. Processos de aprendizagem para uma sociedade de interação midiatizada.....................................................................................................................104
José Luiz Braga

8. Pretéritos & futuríveis na formação universitária de comunicadores sociais............117
Sandra Massoni

9. A imagem do território..............................................................................................128
Eduardo Rebollo

10. Cidade imaginada como modelo encarnado: arte, meios e tecnologias .................150 Armando Silva

PARTE IV: MIDIATIZAÇÃO E DISCURSIVIDADES CONTEMPORÂNEAS

11. Os meios, atores ou gerenciadores da comunicação política? Reflexões desde a notícia policial na imprensa gráfica a argentina............................................................160
Stella Martini

12. Nova narração para uma nova midiatização............................................................177
Lilla Luchessi

13. Exílio e deslocamentos em invasão, os filhos de ferro e reflexões de um selvagem........................................................................................................................192
Paula Marino

14. Ficção televisiva dos noventas: três pontos de vista sobre a violência colombiana.....................................................................................................................214 Beatriz Quiñones Cely

Comunicação e ciência

Comunicação e ciência: estudos de representações

Denise da Costa Oliveira Siqueira (PPGCOM/UERJ)

Clonagem de animais, emprego de embriões humanos em pesquisas, vacina contra a AIDS, inteligência artificial, máquinas e armamentos eletrônicos e digitais, universo virtual. A ciência e seus temas freqüentam os meios de comunicação de massa, atraem leitores, espectadores e internautas. Da ficção científica aos desenhos animados e ao telejornalismo, ciência e tecnologia são temas recorrentes, muitas vezes recebendo tratamento sensacional, expondo conclusões científicas sem processos, apresentando o cientista como exótico, construindo representações.

O livro Comunicação e ciência: estudos de representações (EdUERJ, 2008), de Denise Siqueira, é resultado de uma série de questionamentos acerca dos modos de veiculação de informações sobre ciência pelos meios de comunicação. Na era da informação ou do excesso de informação, a ciência disputa espaço com todos os outros assuntos nos meios de comunicação. Uma vez que essa divulgação existe de fato, é importante saber como é realizada e de que discursos faz uso. Isso é fundamental para entender o papel da mídia na circulação do conhecimento.

Partindo dessas idéias, o livro congrega artigos que analisam a veiculação da ciência por intermédio dos meios de comunicação, pensando desde o mito como veículo de comunicação até as novas tecnologias. Para isso, trabalha-se com uma metodologia qualitativa e interpretativa ao construir cada um dos textos que compõe a pesquisa. Alguns textos foram construídos a partir da análise de um objeto empírico de pesquisa (o corpo em filmes de ficção científica, o cientista nos desenhos animados, por exemplo) e outros fazem uma reflexão sobre temas como informação, tecnologia, cultura.

O livro retoma a temática de A ciência na televisão: mito, ritual e espetáculo (São Paulo: Annablume, 1999), esgotado há alguns anos e que focou a veiculação de temas relacionados à ciência e tecnologia em programas de cunho jornalístico da televisão aberta brasileira.

Denise Siqueira é professora adjunta do PPCOM da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Graduada em Comunicação (UERJ), doutora em Ciências da Comunicação (ECA/USP).

Comunicação e ciência: estudos de representações e outros pensamentos sobre mídia

Denise da Costa Oliveira Siqueira

EdUERJ – telefones: (21) 2587-7788 e (21) 2587-7789

117p.

R$ 20,00.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Publicom prevê mais de 50 lançamentos de livros sobre comunicação

Por Heldon Jaime
Comissão de Divulgação do Intercom 2008

Com temas relacionados à comunicação, a estimativa é que sejam lançados mais de 50 livros durante a 3ª edição do Publicom. O evento constitui-se de sessões temáticas com lançamentos e apresentações das obras; sua programação será realizada na tarde do dia 4 de setembro, das 14h às 17h, nos auditórios do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA).

A coordenadora local do Publicom, profa. Sheila Accioly, afirma que o evento foi criado com a finalidade de se tornar uma ponte de encontro e interlocução entre autores, congressistas, estudantes e demais interessados em comunicação: “O Publicom é uma ótima oportunidade que o leitor tem para entrar em contato com os autores”.

Dividido em seis sessões temáticas, o 3º Publicom aborda os seguintes temas: Ciberculturas e tecnologias da comunicação, Comunicação audiovisual (cinema, rádio e televisão), Comunicação organizacional, Relações públicas e propaganda, Jornalismo e editoração, Mediações e interfaces comunicacionais, e Teorias da comunicação. Cada autor terá de 10 a 15 minutos para apresentar sua obra.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Final call: 4th Annual Social Informatics Research Symposium (SIG SI)

DEADLINE extended to September 2!

Second Call for Papers and Participation:

4th Annual Social Informatics Research Symposium (SIG SI)
People, information and technology: The social analysis of computing

Annual Meeting of the American Society for Information Science and
Technology

Saturday, October 25, 2008, 8:30-12:30 PM
Hyatt Regency Columbus, Ohio

The purpose of this ASIST preconference research symposium is to
disseminate current research and research in progress that
investigates the social aspects of information and communications
technologies
(ICT) across all areas of ASIST. The symposium includes
members of many SIGs and defines "social" broadly to include critical
and historical approaches and well as contemporary social analysis. It
defines "technology" broadly to include traditional technologies
(i.e., paper) as well as state of the art computer systems. This
year's theme is "People, information and technology: The social
analysis of computing”

In keeping with the theme of the conference, the symposium is
soliciting work that focuses on the relationships of mutual shaping
between people and information as mediated by technology. According to
Horton, Davenport, and Wood-Harper (2005; 52) “the impetus for
researchers to consider both social and technical aspects as mutually
constitutive as a means of understanding technology introduction and
use has a growing audience.”

This symposium will highlight research focusing on the social
realities
of ICT based information systems (broadly defined) in IS in
order to better understand the following:

~ How are the design, implementation, use, disuse, and ongoing
reconfiguration of information and ICTs influenced by social groups,
organizations, politics, and culture?
~ How do information and ICTs shape those creating, implementing and
using them?
~ What are the roles of information and ICT in ongoing social change
at various levels of social analysis such as groups, organizational
units
, political entities or cultural systems?
~ What are the complex reciprocal relationships among information,
ICT, people, social groups and the environments that surround and
pervade them?
~ What are the variations in meanings or interpretations of
information and ICT across social groups and organizations?
~ What are the moral or ethnical consequences of ICT system
development and use?

We are particularly interested in work that assumes a critical stance
towards the notion of mutual shaping – what is involved in people
transforming information and information transforming people? A
critical analysis is useful because it “bring into question
established social assumptions and values regarding information and
communication technologies (ICTs) and established understandings of
‘information,’ particularly as they play themselves out and are
institutionalized in social and professional discourses and
professional training.” (Day, 2007; 575).

We encourage all scholars, both beginning and established, interested
in social aspects of ICT (broadly defined) to share their research and
research in progress by submitting an extended abstract of their work
and attending the symposium.

This year, the SIG SI is partnering with SIG USE to offer a
comprehensive full day program. The theme of this symposium fits well
with the main themes of the SIG USE symposium meaning that there would
be a full day of exploration of the question of the transformative
relationships between people, information, and ICTs from two different
but clearly related perspectives. The SIG SI symposium will take place
on Saturday morning and the SIG USE symposium will be in the
afternoon. Collectively, the two sessions can offer a comprehensive
full day program, although each will work well as a stand-alone event.
The two SIGs will co-sponsor a networking lunch that will take place
in between the two events [Cost: Pay-on-your-own. Further details to
be announced later]. There will be a discount for people who register
for both symposia.

Call for papers and posters:

Submit a short paper (2000 words) or poster (500 words) by September
2
, 2008

Submissions may include empirical, critical and theoretical work, as
well as richly described practice cases and demonstrations.

Acceptance announcements made by September 9, in time for conference
early registration (ends Sept 12th).

Tentative Schedule

Paper presentations: 8:30-10:45 pm
Break: 10:45-11:15 (with poster viewing)
Closing Keynote Discussion: 11:15-12:30 pm
Lunch with SIG-USE: 12:30-1:30 PM

Fees

Members $60 - $70 after Sept. 12
Non-members $70 - $80, after Sept. 12

If you register for the SI Symposium and the SIG-USE Symposium you
will receive a $10 discount:

Members $140 - $150 after Sept. 12
Non-members $150 - $160, after Sept. 14

Organizers:

Howard Rosenbaum, School of Library and Information Science -Indiana
University

hrosenba@indiana.edu
Elisabeth Davenport, School of Computing, Napier University
e.davenport@napier.ac.uk
Kalpana Shankar, School of Informatics -Indiana University
shankark@indiana.edu

Day, R. (2007). Kling and the “critical”: Social informatics and
critical informatics. Journal of the American Society for Information
Science and Technology
. 58(4): 575–582.

Horton, K., Davenport, E. and Wood-Harper, T. (2005). Exploring
sociotechnical interaction with Rob Kling: five “big” ideas.
Information Technology & People 18(1): 50-67

I CIS - Colóquio em Imagem e Sociabilidade

Caros pesquisadores,

Já está no ar o site do I CIS - Colóquio em Imagem e Sociabilidade - comunicação midiática: instituição, valores e cultura. O evento acontece entre os dias 12 e 14 de novembro na UFMG, Belo Horizonte/MG. Para mais informações e contato c/ a organização, acesse www.fafich.ufmg.br/cis .

Atenciosamente,

Rafael Cruz e Silva
Coordenador da secretaria do I CIS

Digital Cultures: Participation - Empowerment - Diversity

Da lista da Aoir

*Call for Contributions // Extended Deadline: September 15, 2008**

5th European Symposium on Gender & ICT
"Digital Cultures: Participation - Empowerment - Diversity"
University of Bremen, Germany, March 5 - 7, 2009

** Keynotes*: Lucy Suchman (Lancaster University/UK), Tanja Paulitz
(Univerity of Graz/A), Chat Garcia Ramilo (APC/Manila)

*Information Society with its variety of new information and
communication media offers many new options to participate in today's
social, cultural, political and economic activities. However, chances
are still distributed unequally, e.g. by class, ethnicity, age - and by
gender. Access to and the ability to use information and communication
technology
(ICT) are necessary prerequisites for participation. On top
of this, involvement in ICT design is a highly prestigious activity.
On the 5th European Gender and ICT Symposium we will take a closer look
at the complex interdependences between gender and ICT. We will explore
ways to increase appreciation of diversity in design and use and to
strengthen empowerment and participation by means of ICT. This
conference, the fifth in a row of symposia held in Europe since 2003,
traditionally provides a meeting point for researchers from various
disciplines and research schools dealing with gender and ICT. We invite
you to share your experiences!

*Submission* of /abstracts/ by* September 15*, 2008.
Submission of /posters/ by January 15, 2009

*For more details, see the attached Call for Contributions and*
http://gict2009.de


Program chairs
Prof. Dr. Susanne Maass, Prof. Dr. Heidi Schelhowe

Conference organisation
Maike Hecht, Marlott Hederich, Anja Kümmel, Carola Schirmer, Susanne
Maass, Heidi Schelhowe

terça-feira, 26 de agosto de 2008

CAPES divulga resultado dos novos cursos de pós-graduação

No mês de julho de 2008, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES/MEC) realizou a 102ª reunião do Conselho Técnico Cientifico da Educação Superior (CTC-ES), para apreciação de 384 propostas de cursos novos submetidas em 2008 (APCNs), tendo sido aprovadas 156, rejeitadas 190 e colocadas em diligência 38. Ainda há 99 propostas em processo de análise, aguardando finalização pelas Comissões de Área. As Instituições de Ensino Superior (IES) terão até 12 meses, a partir da data de recomendação do curso pela CAPES, para dar início ao seu funcionamento. No caso das propostas recusadas, as IES podem recorrer à CAPES no prazo de 30 dias do recebimento do comunicado.

O processo de análise começa com reuniões entre os integrantes das comissões de área. Ao avaliar as propostas de cursos novos, é verificado se elas atendem o padrão de qualidade requerido pela CAPES , tais como: qualificação e experiência do corpo docente, infra-estrutura física da instituição, compromissos da instituição quanto ao apoio prioritário ao curso. Participaram do processo de análise das propostas encaminhadas cerca de 263 consultores de 46 áreas do conhecimento.

Histórico - A primeira edição do APCN foi lançada em junho de 2004, simplificando o processo de submissao das propostas. Após, houve um aperfeiçoamento do instrumento com o objetivo de oferecer um serviço de qualidade para as pró-reitorias das instituições e para os comitês de área que realizam a avaliação anual.

As instituições enviaram suas solicitações de novos cursos por meio do APCN 2008. O instrumento, que pode ser acessado no portal da CAPES, é o meio utilizado pelas pró-reitorias para detalharem seus projetos. Neste ano, a CAPES recebeu 483 propostas, “tendo aprovado, nesta etapa, 32% do total, ou, se considerarmos apenas as 384 que foram votadas, 40% das propostas cuja análise foi concluída”, explica o diretor de Avaliação da CAPES, Renato Janine Ribeiro. Veja no quadro os cursos de pós-graduação aprovados pelo CTC da CAPES.

Na área de Comunicação entraram dois novos cursos

(Assessoria de Comunicação da CAPES)

III Congresso Internacional de Complexidade, Transdisciplinaridade e Ecoformação

Convidamos a todos para que participem do III Congresso Internacional
de Complexidade, Transdisciplinaridade e Eco-formação, organizado
pela Universidade Católica de Brasília e pela Universidade de
Barcelona, de 02 a 05 de setembro.

No dia 02 de setembro, está confirmada a palestra Complexidade
Globalizada e Complexidade Restringida, do Prof. Edgard Morin, às
11h, no Auditório Central do Campus I da UCB, em Taguatinga (DF).

As inscrições podem ser feitas pelo seguinte endereço:

http://www.catolicavirtual.br/citce

Abraço.

Prof. Dr. João José Azevedo Curvello
Diretor do Programa de Mestrado em Comunicação
Universidade Católica de Brasília
Campus I - Q.S. 07 Lote 1 - EPCT - Taguatinga - DF - CEP 71966-700
Bloco São Marcelino Champagnat - Sala K-211
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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Seminário internacional Representações da Violência

Fonte: Lista da Compós

Seminário internacional
Representações da Violência


19 de Setembro de 2008
Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra



O seminário destina-se a marcar a conclusão do projecto “A Representação da
Violência e a Violência da Representação” levado a cabo no âmbito do Centro
de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Os investigadores do projecto
irão apresentar alguns dos resultados a que chegaram, num diálogo com
investigadores que têm estudado a questão da violência a partir de outras
perspectivas, visando encontrar um terreno de reflexão comum que possa
servir de base a futuras indagações.


A omnipresença da violência no discurso contemporâneo não deixa esconder que
se trata de um conceito insuficientemente teorizado que necessita de ser
sujeito a uma inquirição específica. Esta deve, em particular, tomar em
conta a sua relevância transversal, isto é, o modo como a questão da
violência desestabiliza por si só a aparente solidez das certezas
disciplinares.












Se falar da violência é nomear o inominável, não surpreende que a questão se
apresente de modo especialmente denso e complexo no âmbito da reflexão
estética. Desde o momento em que a violência se transformou num instrumento
estético decisivo do arsenal da modernidade, tornou-se patente que à
pergunta pelos modos de representação da violência tem de acrescentar-se a
questão de saber como a violência afecta a própria ordem da representação.
E, em consequência, tornou-se também necessário perguntar de que forma as
novas linguagens e os novos protocolos discursivos influenciam por sua vez
as práticas, nomeadamente pelos efeitos de legitimação que inevitavelmente
produzem.


http://www.ces.uc.pt

Entrevista com DeKerchove no Globo

fonte: lista da compós

Derrick deKerckhove é Professor do Departamento de Letras da Universidade de Toronto(Canadá) e Diretor do McLuhan Program in Culture and Technology/Universidade de Toronto. Trabalhou por mais de dez anos diretamente com Marshall McLuhan, como, co-autor, tradutor e assistente. É considerado um dos principais herdeiros intelectuais de McLuhan, tendo avançado suas pesquisas sobre mídias em torno das novas tecnologias de comunicação. Na Universidade de Toronto, leciona há anos a disciplina "Media, Mind and Society" (Mídia, Mente e Sociedade), onde discute os impactos e efeitos das novas tecnologias de informação nas práticas comunicacionais, cognitivas e culturais contemporâenas. É autor de inúmeros livros, dentre os quais "Brainframes: Technology, Mind and Business"(Bosch&Keuning, 1991), "The Skin of Culture"(Somerville Press, 1995), "Connected Intelligence" (Somerville, 1997), "The Architecture of Intelligence"(2000), dentre outros.

Entrevista com Derrick deKerckhove, feita por Vinícius Andrade Pereira, professor do PPGC-UERJ e da ESPM, para O Globo. 21/08/2008

- Vamos começar considerando o impacto das novas tecnologias nos modos como os jovens estão consumindo entretenimento midiático… O que o Sr destacaria neste contexto?

O telefone celular está distribuído mundialmente exceto, talvez, para jovens de regiões extremamente pobres. SMS (Short Message Service) é barato e tem uma linguagem e, mesmo cultura de fundo, desenvolvida do estilo telegráfico de se digitar mensagens com o polegar. Textos que podem até ser mais elaborados, mas ainda assim curtos, permitidos por equipamentos mais sofisticados.
Há também os games, os jogos eletrônicos. Há muitos deles, formando a maior indústria de entretenimento atualmente — maior mesmo que a própria indústria cinematográfica — que deve ser interativa, porque o entretenimento na sua maior expressão é em tempo real. Isso significa que a indústria do entrentenimento hoje, sob a égide das novas tecnologias, deve ser participativa, interativa, conectada e imediata. Formas de entretenimento com conteúdos tradicionais como filmes, séries de tv e mesmo livros continuam a ser consumidas, mas, a ação real se dá para os jovens dentro de uma perspectiva do “onde estou”, não em alguma ficção. Nesse sentido, talvez “consumo” não seja a palavra exata. E mais, existem ainda as mídias sociais, tipo Facebook, Orkut e MySpace, e mesmo os metaversos(Second Life, por exemplo) que promovem novos “playgrounds” para os jovens. De uma maneira geral as pessoas parecem não desfrutar de softwares
sociais para interconexões como a garotada, que está no auge dessa onda.

- Como as novas tecnologias estão mudando as maneiras das pessoas se informarem hoje em dia?
Cada um de nós ocupa o centro de uma esfera midiática eletrônica que nos apresenta todo tipo de informação, todo tempo em qualquer lugar. McLuhan propôs que o meio é a mensagem, o usuário é o conteúdo. Isso é verdade: nós estamos no centro de uma completa imersão nas mídias e nos ambientes de informação. As pessoas estão criando suas próprias redes de informação, das mais imediatas(família e amigos), às globais, através de blogs, comunidades virtuais e de softwares sociais. Podemos dizer que as pessoas criam suas próprias informações coletivamente em sites como a Wikipedia, por exemplo. Criam tais informações de modo individual e coletivamente através de sites de tagging social como o del.icio.us ou o Flickr, por exemplo. O conteúdo, o formato e a distribuição da informação mudaram também. As informações são mutimídia, hipertextuais, etiquetadas(tagged), linkadas e interativas.

- Compreendendo toda essa reflexão dentro do que podemos chamar de ecologia da informação, o que devemos considerar quando focamos as universidades dentro do contexto da cultura digital?

Várias reformas deveriam ser empreendidas a fim de permitir às universidades se beneficiarem das redes sociais digitais, adaptando seus currículos e métodos de ensino, do mesmo modo que seus métodos de avaliação, pesquisa e publicação. Mas as universidades não estão com pressa em se integrarem plenamente às novas mídias. Sim, é verdade que existem práticas tais como conteúdos de disciplinas que são dispostos da forma de podcasting, e especulações em torno da Wikiversity, mas os estudantes ainda têm que esperar o fim do lento processo de publicação das suas teses antes que possam postular a um espaço profissional mais expressivo, dentro dos meios acadêmicos. Parece injusto manter jovens doutores estudiosos privados de uma publicação on-line e, desse modo, reduzir as chances de conquistarem mais espaços de atuação, até que seus trabalhos sejam publicados no ritmo de lesma, típico da publicação em papel.

- O Sr. tem viajado por todo o mundo, dando aulas e palestras em diferentes países como os EUA, a Itália, o Brasil, o Japão, dentre outros. O que o Sr. destacaria como importante considerando os diferentes modos como as novas tecnologias estão impactando essas culturas?

Penso que o que é importante para todas as sociedades e também para todas as comunidades locais é o acesso e a garantia de liberdades civis. O fornecimento de comunicação deveria ser uma das responsabilidades principais do Estado, tanto quanto transporte, saúde, segurança e outros serviços básicos. Contudo, observamos interesses variados quanto à adoção de tecnologias de informação e de comunicação por diferentes países. Testemunhamos, por exemplo, por muito tempo — e em vão — a resistência da França contra a Internet para proteger o Minitel. E então, no começo dos anos 90, sua rápida recuperação no que diz respeito às taxas de adoção da Internet. Ou o caso da Itália, onde o acesso à Internet ainda está em um baixo patamar, de 31% da população, quando comparado aos 78% na Inglaterra. A conseqüência de qualquer retardo na adoção dessas tecnologias é a promessa de um crescimento econômico menor e mais lento. E
isso se dá porque a capacidade intelectual de um país não está sendo alimentada. É tão contraproducente para um Estado frear ou resistir através das suas leis formas de conectar comunidades, quanto concentrar todas as energias da nação em uma única indústria como a do petróleo. Você precisa de ambos, músculos e cérebro, para por em movimento um país.


- O que o Sr. diria aos pais que estão educando seus filhos hoje? Quais seriam os limites e os direitos de crianças que estão lidando todo o tempo com diferentes tipos de mídias?

Este é o maior desafio da educação. Mas é difícil encontrar professores que irão educar seus alunos para um uso crítico da web. As mídias estão mudando tão rapidamente que as habilidades requeridas para lidar com elas parecem, desde os primeiros dias da web, reservadas às gerações mais novas. O que se pode ver, por exemplo, na idade de Marc Andressen, 19 anos, quando desenvolveu o primeiro browser, o MOSAIC. O único modo dos pais intervirem eficientemente junto às “crianças on-line” é partilhar a experiência com elas de vez em quando, mostrando através de exemplos, usos adequados das mídias e se distanciando um pouco para ver como as coisas vão... dando uma passo atrás para poder ver o quadro como um todo. Como direitos das crianças, acho que são os mesmo que os dos adultos. Quero dizer, você não invade a privacidade delas mais do que como você faz com um vizinho...(rs) O mundo on-line é uma extensão e não uma
contradição ao mundo físico. Mas, como em todas as coisas, há uma aceleração e multiplicação violenta dos efeitos de qualquer meio e, no caso específico da Internet, as possibilidades de se escolher direções erradas estão multiplicadas.

- O que o Sr pensa do papel que teriam, no Brasil, formas de governo eletrônico e móvel como, por exemplo, o uso de celulares para acesso a serviços básicos de cidadania, ou mesmo para votação?...

Eu não conheço a cena política brasileira o suficiente para falar com propriedade sobre isso... Mas, posso afirmar com certeza que, se o Brasil quer alavancar sua economia e assegurar o seu papel como interlocutor no primeiro mundo, como está começando a acontecer, o governo brasileiro deveria considerar a possibilidade de conectar todo o país, começando com grandes concentrações da população como, por exemplo, provendo conectividade de graça para algumas favelas escolhidas sob certas condições, a fim de encorajar o desenvolvimento e a maturação destas comunidades.
___________________________________

O Professor Derrick deKerckhove irá falar nesta segunda-feira, dia 25/08, às 10hs, no Programa de Pós Graduação em Comunicação da UERJ.
Endereço do PPGC/UERJ: Rua São Francisco Xavier, 524 – Maracanã, 10.º andar.
Mais informações (21) 2558 7829
Entrada Franca.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Chamada para Publicação - Revista Logos

Fonte: Lista da ABCIBER

A Revista Logos, do PPGC-UERJ, constitui um espaço arejado para reflexões teórico-metodológicas sobre práticas comunicacionais ligadas a dispositivos relacionais e midiáticos na atualidade. A Logos conta com a colaboração de pesquisadores nacionais e estrangeiros, além de editores convidados, e publica artigos inéditos resultantes de pesquisa científica e/ou resenhas. Atualmente está recebendo contribuições para duas edições: uma sobre Tecnologias e Sociabilidade e outra sobre Tecnologias e Subjetividade. A primeira dará ênfase a estudos e análises de processos relacionais e práticas comunicativas no campo da cibercultura, dos espaços urbanos, das redes sociais e dos fenômenos ligados à mobilidade. A segunda reunirá trabalhos de pesquisa que privilegiem a análise e a articulação entre tecnologias, comunicação e produção de subjetividade, incluindo processos e práticas de produção social de identidades, modos de vida e criação artística, ligados aos diversos dispositivos técnicos, textuais, imagéticos ou multimídia.
Serão aceitos textos inéditos em Português, Inglês, Francês e Espanhol. Os textos deverão ser encaminhados para os seguintes endereços eletrônicos: fatimaregisoliveira@gmail.com; azert46@hotmail.com


Prazos para o envio:

Logos no. 29 – 2o. semestre de 2008 – Tema: Tecnologias e Sociabilidade

Até 30/09/2008

Logos no. 30 – 1o. semestre de 2009 – Tema: Tecnologias e Subjetividade

Até 30/02/2009


As normas de publicação podem ser encontradas em:
http://www.logos.uerj.br



Atenciosamente,

Fernando Gonçalves (Editor Logos - Tecnologias e Sociabilidade)

e Fátima Régis (Editora Logos - Tecnologias e Subjetividade)

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Call for papers _ Revista Fronteiras

A Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos do Programa de Pós-Graduação em
Ciências da Comunicação da Unisinos está com prazo aberto para submissão de
artigos para sua próxima edição a ser publicada em dezembro de 2008. O prazo
para envio de artigos encerra-se no dia *10 de setembro de 2008*. A
submissão pode ser feita através do link
http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/revista_fronteiras/submissao/
Saudações

Denise Cogo
Alexandre Rocha da Silva
Editores

Digitalização da mídia deve ser avaliada por seus impactos sociais e econômicos

\Matéria de Jonas Valente – Observatório do Direito à Comunicação
19.08.2008

Nos últimos anos, a troca de informação em suporte digital tem se ampliado fortemente, mudando inclusive meios que tradicionalmente funcionam com tecnologia analógica, como telefonia, televisão e rádio. Este processo, chamado comumente de digitalização ou de convergência tecnológica, não pode ser entendido apenas como um conjunto de evoluções técnicas, mas sim como uma resposta do setor de comunicações e tecnologias da informação à nova organização do sistema capitalista nos últimos 30 anos. Esta foi a reflexão predominantes no encontro da União Latina de Economia Política da Informação, Comunicação e Cultura (Ulepicc), realizado em Bauru entre os dias 13 e 15 deste mês.

Segundo o professor César Bolaño, da Universidade Federal de Sergipe, o capitalismo contemporâneo encontra-se desde o último quarto do século XX em uma crise estrutural após um período de expansão no pós-guerra. “A mudança está relacionada ao âmago do próprio processo produtivo e tem a micro-eletrônica como gênese”, analisa Bolaño. “Ela aparece aí como elemento central do processo de reestruturação [do processo produtivo] e vai fazer com que as relações de trabalho possam ser transformadas.”

Ainda de acordo com o pesquisador, esta nova tecnologia vai cumprir um papel fundamental na flexibilização da dinâmica industrial, possibilitando a conexão de locais de produção descentralizados como alternativa de redução de custos. Bolaño argumenta que isso ocorre como uma das formas de retomada da hegemonia estadunidense no capitalismo global. “O interesse dos EUA era muito claro: eles tinham perdido a hegemonia do setor anterior, o automobilístico, e vão atuar pressionando na indústria das telecomunicações”, diz.

A abertura para esta ascensão do setor de telecomunicações e a retomada estadunidense se dá com a identificação da necessidade de se massificar as tecnologias de informação e o surgimento de novas formas de relação do indivíduo e das famílias com os meios de comunicação. “A digitalização faz parte deste processo”, aponta Bolaño. A tecnologia digital, conclui o professor, deve ser entendida como parte do processo social.

Sociedade midiatizada

Para o professor da Universidade do Vale do Rio do Sinos (Unisinos) Valério Brittos, as Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) não só se desenvolvem neste momento, como assumem uma posição central na sociedade. “A sociabilidade é vivenciada através da mídia. Mesmo as pessoas com relação não tão presente com a mídia também vivem nesta sociedade midiatizada.”

As tecnologias digitais passam a cumprir o papel não só de viabilizar a nova lógica produtiva, mas também moldar os hábitos de consumo aos novos produtos, menos massificados. “Há uma mercantilização de setores de forma que não havia sido feita antes”, diz a professora da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), Anita Simis. “Neste sentido, a indústria cultural tende a atender e controlar gostos, valores, preferências de todos os segmentos do mercado. É diferente do início do século XX, quando havia uma indústria mais voltada para as massas.”

Esta característica também passa a definir o próprio setor de comunicações. Valério Brittos classifica esta fase como de “multiplicidade da oferta”, na qual a concorrência intra-mídia (entre, por exemplo, diferentes emissoras de televisão) assume um caráter inter-mídia (televisão versus internet).

A segmentação dos meios de comunicação a partir da invenção de diversos dispositivos (televisão a cabo, por satélite, telefones móveis, computadores pessoais), acrescenta Anita Simis, exige uma produção cultural intensa e incessante, que é acompanhada pelo aumento do tempo médio para desfrutá-la. No entanto, a maior quantidade não se traduz em mais qualidade. “A concorrência da mídia não leva à variedade da fala, mas a um espaço competitivo em torno do mesmo discurso”, afirma Brittos.

Lógica da exclusão

A organização destes meios não só reflete como potencializa a lógica de exclusão no capitalismo contemporâneo. Quanto mais e mais novos artefatos, menos pessoas têm acesso a eles. A concorrência inter-mídia manifesta-se apenas nas áreas com potencial de consumo, deixando o restante dos territórios mundiais alijados das novas possibilidades. “A sociedade midiatizada não exclui formas de convivência presencial e as formas de exploração tradicionais, mas ela inclui uma nova camada de exploração e exclusão”, completa o professor da Unisinos.

Na avaliação do professor Murilo Ramos, da Universidade de Brasília (UnB), o foco não deve ser o aparato tecnológico, mas sim a já antiga luta pela democratização do setor. “O fascínio da técnica nos leva para longe daquilo que é necessário, das políticas democráticas de comunicação.”

Valério Brittos endossa a posição sobre a importância de retomada do conceito de democratização da comunicação e de seus princípios, como a afirmação do indivíduo como elemento ativo e não objeto da comunicação, a ampliação constante da variedade das mensagens intercambiadas e o aumento do grau e da qualidade da representação social nos meios de comunicação, implicando em um controle social da mídia.

Ao final do encontro, os acadêmicos presentes reafirmaram a importância de aprofundar as pesquisas sobre os meios de comunicação neste novo ambiente sem perder de vista que neles se manifestam, sob novas bases, velhos problemas da cultura no capitalismo, como a concentração e falta de pluralidade e a exclusão do acesso aos meios de produção de informação e cultura.


Aula Magna PPGC - UERJ com Derrick De Kerchove

O Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UERJ tem
o prazer de convidar a todos para a Aula Magna do Professor
Derrick de Kerckhove, Diretor do McLuhan
Program in Culture and Technology
, da Universidade de
Toronto, Canadá. A aula abre o segundo semestre letivo de
2008 do PPGC-UERJ e será realizada no dia 25/08/08, às
10:00hs.
Endereço do PPGC/UERJ: Rua São Francisco Xavier, 524 –
Maracanã, 10.º andar, RAV-102. Mais informações (21)
2558 7829

Derrick deKerckhove é Professor do Departamento de Letras
da Universidade de Toronto(Canadá) e Diretor do McLuhan
Program in Culture and Technology/Universidade de Toronto.
Trabalhou por mais de dez anos diretamente com Marshall
McLuhan
, como, co-autor, tradutor e assistente. É
considerado um dos principais herdeiros intelectuais de
McLuhan, tendo estendido suas pesquisas até os meios
digitais. Na Universidade de Toronto, leciona há anos a
disciplina "Media, Mind and Society" (Mídia,
Mente e Sociedade), onde discute os impactos e efeitos das
novas tecnologias de informação nas práticas
comunicacionais, cognitivas e culturais contemporâenas. É
autor de inúmeros livros, dentre os quais Brainframes:
Technology, Mind and Business"(Bosch&Keuning,
1991), "The Skin of Culture"(Somerville Press,
1995), "Connected Intelligence" (Somerville,
1997), "The Architecture of
Intelligence"(2000).

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Egressos

A ex-aluna do mestrado, Josiany Fiedler Vieira, foi selecionada para participar de dois congressos de comunicação no exterior. O primeiro é o IX Congreso Latinoamericano de Investigadores de la Comunicación, na Cidade do México, no mês de outubro. A mestre em Comunicação e Linguagens foi aceita com o artigo “Quando o post vira notícia: estudo dos blogs pessoais na rede”. O outro, no mês de dezembro, é o Congresso de Ciberjornalismo, na Universidade do Porto na Espanha. Neste o tema de estudo foi “O blog como sistema de comunicação emergente que influencia a mídia”.

Acontece “Vestígios” de Gutenberg em Portugal

Fonte: Jornal da Intercom

Durante o 31º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, será realizado o Colóquio “Memória da Comunicação Ibero-Americana”, no dia 4 de setembro, das 14h às 17h. A atividade será proferida pelo pesquisador português Luís Humberto Marcos, diretor do Museu Nacional de Imprensa.

Sua tese é a de que, embora Portugal se tenha atrasado relativamente a Espanha, quanto à adoção dos caracteres móveis para a difusão do saber, os “vestígios” de Gutenberg estão hoje singularmente presentes no país mais ocidental da Europa.

A história da imprensa que, de Portugal, se espalhou para vários continentes, contém aspectos singulares e de grande interesse civilizacional.

Em sua palestra, Luis Humberto fará uma re-análise histórica sobre esta memória gutenbergiana, com uma reflexão sobre as razões que poderão estar na base da diferença tão significativa – mais de 250 anos! – entre a colocação oficial da imprensa no Extremo Oriente (Índia, Macau, Japão) e no Brasil.

Marcos fará também a apresentação do projeto do Museu Sem Fronteiras da Imprensa da Lusofonia, espaço de memória que pretende criar um novo tipo de dinâmica museológica e de intercâmbios culturais baseados na arqueologia tipográfica.

SOBRE O PALESTRANTE – Coordenador do Curso de Ciências da Comunicação do Instituto Superior da Maia, Porto, Luis Humberto Marcos é diretor do Museu Nacional da Imprensa (Porto, Portugal) e Secretário-Geral da AssIBERCOM (Associação Ibero-americana da Comunicação). Autor do projeto do Museu Nacional da Imprensa, tem desenvolvido várias pesquisas sobre a História da Imprensa, a Censura e o Cartum. É autor de várias obras e coordenador do Museu Virtual do Cartoon (www.cartoonvirtualmuseum.org), do Museu Virtual da Imprensa (www.imultimedia.pt/museuvirtpress), da Galeria Virtual da Censura e da Galeria Virtual Cartoons 9/11.

Revista Studium no ar

fonte: Jornal do Intercom

A edição número 27 da Studium publica trabalhos inéditos apresentados no encontro do Núcleo de Pesquisa Fotografia: Comunicação e Cultura, ocorrido na cidade de Santos, em setembro de 2007, durante o 30ª Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.

Além dos artigos dos sócios, foram incluídos mais três textos de colaboradores: Milton Guran, Ana Maria Mauad e Elizabeth Matheson.

Victa de Carvalho apresenta uma reflexão a partir da noção de dispositivo sobre as relações da fotografia contemporânea com as novas mídias, na qual as imagens são vistas como um lugar de experiência do virtual, com uma ausência do objeto e um constante processo. Paulo César Boni e Fábio Dias de Souza mostram práticas de um novo conceito do jornalismo, no qual o cidadão torna-se sujeito ativo de suas necessidades e que apontam para um possível compartilhamento dos espaços mediáticos através de imagens.

Fernando de Tacca traz reflexões no âmbito das intertextualidades da fotografia com narrativas cinematográficas, nas quais a presença de um personagem “fotógrafo”, da própria imagem fotográfica como articuladora do discurso e de sociabilidades das relações com a fotografia indicam o fotográfico como elemento-chave e conceitual dentro do cinema.

Dulcília Buitoni infere sobre as novas possibilidades do webjornalismo e suas potencialidades quando se desgarra de uma “formatação comportada”, sem as amarras da linearidade do jornal impresso, e centra-se em um estudo de caso no jornal argentino “ El Clarín”. Ana Farache propõe uma discussão sobre o caráter artístico de imagens fotográficas publicadas em meios tradicionais, mas sujeitos a uma informação direta e objetiva. A autora se referencia no trabalho do fotógrafo Luc Delahaye como exemplo das tênues fronteiras hoje estabelecidas entre mídia e arte. A linha que separa o artístico do banal hoje em dia é colocada no campo do sutil.

Ana Maria Mauad destaca a trajetória do fotógrafo gaúcho Erno Schneider, ganhador do Prêmio Esso de Jornalismo, em 1962, e pouco conhecido do grande público. O texto faz parte de um projeto maior de pesquisa chamado “Memórias do Contemporâneo”, concluído em fevereiro de 2008, cujo objetivo foi organizar informações sobre o fotojornalismo brasileiro desde os anos 1940.

NOVIDADES – Na edição, também consta a conferência apresentada por Milton Guran no evento Visible Rights Conference at Harvard University, em 2007, no qual o autor reflete sobre uma estética de olhares endógenos distante e diferenciada das mídias tradicionais e destaca produções dos projetos que participaram dos Encontros sobre Inclusão Visual promovidos pelo FotoRio desde 2004.

Também é publicado, em primeira mão, o texto que a curadora Elizabeth Matheson fez para a exposição do trabalho de Rosangela Rennó, “ The Last Photography – A Última Fotografia”, ocorrida em 2008, na Galeria PreFix, cidade de Toronto, Canadá. Dezenove dos 43 dípticos que compõem o projeto original apresentado na Galeria Vermelho, no ano passado, em São Paulo, foram escolhidos pela curadora para a mostra e são comentados no texto.

A revista Studium consegue mais uma vez trazer a público uma grade importante de estudos fotográficos inéditos oriundos dos encontros do Núcleo de Pesquisa Fotografia: Comunicação e Cultura, da Intercom. Esta edição é fortalecida com importante adesão de reconhecidos pesquisadores e esperamos dar continuidade à nossa longa existência de quase dez anos na rede.

O conteúdo pode ser acessado pelo endereço http://www.studium.iar.unicamp.br.

Simpósio internacional: "crise da imagem ou crise da teoria?

Entre os dias 26 e 29 de agosto, o Instituto Goethe de São Paulo sediará o
Simpósio Internacional: "Crise da Imagem ou Crise da Teoria?"
"A onipresença das imagens, ou a crise da imagem dela resultante, tem
dominado o debate no campo da História da Arte nos dois lados do Atlântico
desde o surgimento do assim chamado "iconic turn", ou "pictorial turn".

A proposta do Simpósio é promover uma avaliação crítica e principalmente uma
revisão desses debates a partir de duas perspectivas fundamentais:
historiográfica e teórica. As seguintes questões, dentre outras, nortearão o
debate: que aspectos devem ser postos em primeiro plano ao pensar a questão
da imagem hoje? A lógica da imagem, ou uma nova antropologia da imagem,
paradigmas da comunicação, da midialogia, ou da história da arte?"

*Programação*

*26 de agosto, terça*

*17h30
*Abertura e Agradecimentos

*18h
* Jens Baumgarten (DH Unifesp), Claudia Valladão de Mattos (IA Unicamp),
Luciano Migliaccio (FAU USP), Luiz Marques (IFCH Unicamp):

*Introdução *

*19h*
Intervalo

*20h*
- Hans Belting (ZKM Karlsruhe): "Teoria visual e teoria pictórica. Arte
renascentista e ciência árabe"
- Paulo Knauss (DH UFRJ): "Os sentidos da arte estrangeira no Brasil:
exposições de arte no contexto da Segunda Guerra Mundial"
- Norval Baitello (PUC SP): "A era das imagens mediáticas: iconografia e
crise da visibilidade"

*21h
*Encerramento

*27 de agosto, quarta*

*9h
*- Lilia Schwarcz (FFLCH USP): "Nicolas-Antoine Taunay e seus trópicos
improváveis: uma Arcádia nos trópicos"
- Laura Malosetti (Universidad de Buenos Aires): "Os estudos de cultura
visual no âmbito latinoamericano: os usos das imagens nas histórias locais"

*10h30*
Intervalo

*11h
- *Thomas DaCosta Kaufmann (Princeton University): "A arte dos
Vice-Reinados: uma perspectiva global do campo cultural"
- Jens Baumgarten (DH Unifesp): "Sistemas visuais, ou reflexões sobre uma
história imagética no Brasil"

*12h30*
Almoço

*14h30
*- Andréa Barbosa (DCS Unifesp): "Desafios da antropologia visual
contemporânea: imagens na construção de realidades possíveis"
- Ana Mauad (DH UFRJ): "Fotografia e teoria contemporânea: dispositivos
modernos na produção do acontecimento na contemporaneidade" Horst Bredekamp
(Humboldt-Universität Berlin): "Contra 'Ilustrações'. Imagens como uma força
ativa"

*16h30
* Intervalo

*17h*
- Luiz Marques (IFCH Unicamp): "Superação e morte do artista no século XIX:
'A morte de Francesco Francia' de Nicolas-Antoine Taunay"
- Evonne Levy (Universidade de Toronto): "Heinrich Wölfflin e o inconsciente
político do formalismo"

*18h30
* Encerramento

*28 de agosto, quinta*

*9h*
- Stefania Caliandro (...) "Imagem das Imagens" Luciano Migliaccio (FAU
USP): "A Recepção dos Gêneros da Arte Européia na Arte Brasileira do Século
XIX"
- Joseppina Raggi (Universidade de Coimbra)"A crise como transformação
dinâmicas insuspeitas de transmissão da imagem entre Europa e Brasil no
século XVIII"

*11h*
Intervalo

*11h30
*- W.J.T. Mitchell (University of Chicago): "O Futuro da imagem"
- Claudia Valladão de Mattos (IA Unicamp): "Os discursos sobre a preservação
da natureza na pintura de paisagem de Félix Émile Taunay e Manuel Araújo
Porto Alegre"

*13h*
Encerramento

*29 de agosto, sexta*

*9h*
- Marco Collareta (Università di Pisa): "O Nascimento do auto-retrato
autônomo"
- Maria Berbara (IA UERJ): "A produção artística de Francisco de Hollanda e
o transito de linguagens artísticas entre Portugal, a Itália e o Novo Mundo
durante o Renascimento"

*10h30*
Intervalo

*11h
*- Peter Schneemann (Universität Bern): "Imagem e a noção da
responsabilidade"
- Mauro Rovai (DCS Unifesp): "Sociologia e Cinema" Ana Magalhães (MAC USP):
"Do objeto artístico ao projeto artístico: a prática artística no circuito
internacional de exposições de arte"

*13h
*Almoço

*15h
*- Ana Paula Simioni (EACH USP): "Mulheres Artistas na Escola Nacional de
Belas Artes
"
- Roberto Conduru (IA UERJ): "Entre a academia e o terreiro. Teoria da arte,
religiões afro-descendentes e arte no Brasil"
- Jorge Coli (IFCH Uicamp) "Proust, a imagem e a imaterialidade da arte"

*17h
*Encerramento

Endereço: Rua Lisboa, 974 - Pinheiros
Tradução simultânea
Entrada franca
Inscrição para obtenção de certificado:
http://dpdphp.epm.br/acad/siex/index.htm
11 3296 7000
cultura@saopaulo.goethe.org

Site: http://www.goethe.de/ins/br/sap/pt3599093v.htm

domingo, 17 de agosto de 2008

Artigo da professora Adriana Amaral no livro In Vitro, In Vivo, In Silicio

Está sendo lançado no final desse mês o livro In vitro, In vivo, In silicio - Ensaios sobre a relação entre arte, ciência, tecnologia e o sagrado, organizado por Leila Amaral (UFJF) e Amir Geiger (UERJ) e editado pela Attar Editorial de São Paulo dentro da coleção Movimentos Religosos no mundo contemporâneo com o apoio do CNPq/pronex. No livro há um artigo meu, intitulado A dualidade mente e corpo na ficção-científica: de Philip K. Dick ao movimento cyberpunk, ainda desdobramento da tese - o artigo estava no prelo há quase dois anos e foi feito sob encomenda para essa coletânea.


O livro conta com muitos artigos interessantes sobre religiosidade em Star Wars, em Blade Runner e até sobre música eletrônica, entre outros, unindo questões antropológicas, sociológicas, comunicacionais, artísticas, etc no entrecruzamento de teorias e metodologias para delinear tais fenômenos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Anhembi-Morumbi faz chamada de trabalhos para encontro

Estão abertas as inscrições para o “3º Encontro de Comunicação Contemporânea: Estudos de Cinema e Audiovisual”, do Mestrado em Comunicação da Universidade Anhembi-Morumbi.

O evento acontecerá entre os dias 24 a 26 de setembro de 2008, no campus Vila Olímpia, em São Paulo.

As propostas de comunicação para devem ser enviadas para o e-mail sheilas@uol.com.br, até 11 de agosto de 2008, mediante preenchimento da ficha de inscrição

Intercom forma redes nacionais integradas para dinamizar atividades científicas

Desde o início deste ano, a Diretoria Executiva da INTERCOM vem debatendo a renovação da sua estrutura organizacional, a partir das experiências aglutinadoras dos sócios, inicialmente em GTs e recentemente em NPs. Depois de várias consultas, chegou-se a uma proposta consensual, que foi preliminarmente discutida com os atuais coordenadores de NPs em reunião realizada no Rio de Janeiro, no início de julho. Feitos alguns ajustes, o documento provisório foi submetido à apreciação do fórum que se reuniu em São Paulo, nos dias 1-2 de agosto, incluindo os membros da atual e da próxima diretoria executiva, bem como os integrantes do conselho curador da associação.

As diretrizes do projeto aprovado devem ser implementadas a partir do congresso de Natal, permitindo a re-aglutinação dos sócios até dezembro deste ano, de modo a garantir que a nova estrutura entre em vigência no início de 2009. Vários coordenadores de NPs estão reclivando seus espaços e animando as lideranças segmentadas a apresentarem propostas. Esse cronograma está articulado com o desenvolvimento de um programa informático que a UNICENTRO está fazendo para a nossa associação, unificando os sistemas hoje fragmentados (congressos, portais, documentação, administração etc.).

São as seguintes as mudanças previstas:

1. Transformação dos núcleos de pesquisa

Não se trata de uma simples troca de nomenclatura. O que muda com a transformação é a filosofia de inserção dos pesquisadores na área, propondo-se uma transformação que seja inclusiva e voltada para o desenvolvimento continuado das pesquisas. Assim, ao invés de representar o término das atuais áreas de agregação dos sócios em torno dos antigos Grupos de Trabalho e dos atuais Núcleos de Pesquisa, significa a manutenção dessas áreas, expandidas e flexibilizadas. Trata-se de capitalizar a experiência acumulada, otimizando os êxitos e refugando os desacertos.

A intenção é contemplar lugares de pesquisa hoje presentes nos estudos de comunicação, mas de certo modos engessados pelo gigantismo ou raquitismo característicos da nossa atual conformação. Não comportando iniciativas permanentes e integradoras, a estrutura vigente limita-se à seleção de trabalhos inscritos no congresso anual por demanda espontânea.

Além disso, a proposta prevê a inclusão de pesquisadores de todos os níveis, com estruturação numa lógica, ao mesmo tempo, horizontal e vertical. Sua finalidade principal é a organização de Grupos de Pesquisa, consolidados e atuantes, através de redes nacionais integradas. Desta maneira, caberá aos coordenadores um papel mais ativo, liderando os respectivos grupos e superando a função atual de mediadores sazonais entre sócios isolados e a diretoria da INTERCOM.

2. Divisões Temáticas

Trata-se de macro-estruturas concebidas de acordo com a atual composição dos espaços aglutinadores da associação, no sentido de abrigar micro-estruturas propostas por grupos de sócios aglutinados informalmente em projetos de pesquisa nas universidades;

DT 1 – Jornalismo – Grupos cogitados: Gêneros Jornalísticos, Jornalismo Impresso, Radiojornalismo, Telejornalismo, Ciberjornalismo, Teoria do Jornalismo

DT 2 - Propaganda e Publicidade - Grupos cogitados: Publicidade Comercial / Marketing Institucional, Propaganda Política e Marketing Eleitoral, Merchandising, Teoria da Publicidade e Propaganda.

DT 3 – Comunicação Organizacional - Grupos cogitados: Comunicação Empresarial, Comunicação Governamental, Comunicação do Terceiro Setor, Teoria das Relações Públicas

DT 4 – Comunicação Audiovisual – Grupos cogitados: Cinematografia, Mídia sonora, Televisão, Fotografia.

DT 5 – Comunicação Multimídia - Grupos cogitados: Ficção Seriada, Quadrinhos, Culturas urbanas, Livro e Leitura , Produção Editorial, Conteúdos Digitais.

DT6 – Comunicação Especializada - Grupos cogitados: Comunicação educativa, Comunicação científica , Comunicação esportiva, Comunicação política, Comunicação religiosa, Comunicação turística.

DT 7 – Comunicação, Espaço e Cidadania - Grupos cogitados: Comunicação internacional, Comunicação regional, Comunicação local, Comunicação para a cidadania, Comunicação étnica, Comunicação de gênero

DT 8 – Estudos Interdisciplinares da Comunicação - Grupos cogitados: Epistemologia da Comunicação, Pensamento Comunicacional Latinoamericano, Informação em Ciências da Comunicação, Semiótica da Comunicação, Economia Política da Comunicação, Políticas de Comunicação e Cultura, Folkcomunicação, Geocomunicação.

Observação: Alguns desses grupos já existem, estruturados sob a forma de NPs ou suas sub-divisões: outros grupos já funcionaram e foram desativados; finalmente, há os que estão sendo propostos pelos sócios. Mas a sua subsistência dependerá da iniciativa das lideranças, que devem submeter propostas de redes nacionais, de acordo com os requisitos já aprovados.

3. Grupos de Pesquisa

A condição preliminar para a existência de um GP é ter sede fixa, durante pelo menos 3 anos, numa mesma instituição, que se comprometa a abrigar o grupo, mantendo página acadêmica na internet para divulgar as atividades realizadas e armazenar o conhecimento produzido por seus integrantes, além de formalizar a parceria institucional com a INTERCOM, através de protocolo específico, bem como identificando-se como GP INTERCOM/UXYZ. A permanência da sede poderá ser ratificada, a cada 3 anos, ou transferida para outra instituição, sempre que um dos membros docentes do grupo a ela pertencer

São duas as modalidades de GPs:

  • GPC – Grupo de Pesquisa Consolidado – Grupo composto por 20 pesquisadores ou mais, atuantes em 3 diferentes regiões, de acordo com a seguinte composição: pelo menos 5 Doutores; 5 Mestres; 5 Pós-Graduandos e 5 Graduandos, que realize uma pesquisa/ano, de forma integrada, cujos resultados devem ser apresentados para debate nos congressos da INTERCOM. Dos pesquisadores do grupo, pelo menos metade deve comparecer regularmente ao congresso nacional e pelo menos um terço deve participar do congresso regional onde o grupo está sediado.
  • GPE – Grupo de Pesquisa Emergente – Grupo composto por 10 pesquisadores ou mais, atuantes em 2 diferentes regiões, de acordo com a seguinte composição: 3 Doutores, 2 Mestres e 5 Graduados/Graduandos, que demonstre acumulação de conhecimento sobre o eixo focal do grupo, apresentando trabalhos regularmente nos congressos nacional e regionais.

Os GPs incluídos nas DTs poderão acolher pesquisadores classificados nas seguintes categorias:

  • Graduando (Iniciação científica)
  • Pós-Graduando (Mestrando e Doutorando)
  • Mestre
  • Doutor e Pós-Doutor
  • Pesquisador Emérito

4. Tipos de trabalhos

As Divisões Temáticas englobarão espaços para apresentação de trabalhos nos congressos nacionais e regionais:

1. ESTUDOS TEÓRICOS (ET) - Comunicação de pesquisa teórica: apresentação dissertativa e/ou reflexiva de estudo baseado em fontes secundárias, de natureza bibliográfica ou hemerográfica (estado da arte de um objeto ou área do conhecimento, no tempo e no espaço).

2. ESTUDOS EMPÍRICOS (EE) - Comunicação de pesquisa empírica: descrição de evidências e interpretação de tendências resultantes da observação sistemática de processos, rotinas, fluxos, efeitos, bem como da análise de documentos primários ou de trabalhos de campo.

3. INICIAÇÃO CIENTÍFICA (IC) - Comunicação de iniciação científica: apresentação de resenhas bibliográficas ou de trabalhos exploratórios, supervisionados por docentes-pesquisadores.

4. DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA (DC) - Comunicação de divulgação científica: apresentação de leituras simplificadas de pesquisas teóricas, empíricas ou experimentais, adaptadas didaticamente para compreensão de iniciantes ou não especialistas naquela área de conhecimento

5. PESQUISA EXPERIMENTAL (PE) - Comunicação de pesquisa experimental: apresentação de resultados de trabalhos laboratoriais, oficinas de produção, difusão e gestão de conteúdos, testes de aplicação tecnológica, criação artística e similares.

5. Modalidades de trabalho

Os trabalhos poderão ser inscritos nas seguintes modalidades:

  • Pôster (PT)
  • Palestra (PL)
  • Oficina (OF)
  • Exposição de trabalhos experimentais (ETE)
  • Comunicação individual (CI)
  • Comunicação coordenada (CC)

CFP Reflexões em arte digital

CALL FOR PAPERS
REFLEXÕES EM ARTE DIGITAL
Caros(as) colegas,

A
ABCIBER - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISADORES EM CIBERCULTURA tem o prazer de anunciar a abertura de inscrições de TRABALHOS DE REFLEXÃO EM ARTE DIGITAL, a serem apresentados em seu II Simpósio Nacional, previsto para ocorrer na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), no período de 10 a 13 de novembro próximo.
As normas para a elaboração e remessa dos trabalhos e demais informações relevantes encontram-se no site do Simpósio, no menu "Call for papers da Comissão de Arte Digital" (http://www.cencib.org/simposioabciber/papers_arte.htm).
Apreciaríamos que dessem ampla divulgação desta mensagem em seus Grupos de Pesquisa, Programas, Departamentos e Universidades.
Especiais saudações,

Eugênio Trivinho
Presidente da ABCiber
Coordenador Geral da Comissão Organizadora
Gilbertto Prado
Coordenador da Comissão de Arte Digital
__._,_.___

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Call for paper - UnB Comunicação e Espaço Público

A Revista
Com&EP está
recebendo artigos e resenhas
para sua edição on-line
de Outubro de 2008.



Data-limite para envio de artigos: 20 de setembro de 2008.

Envio dos artigos e resenhas: comep@unb.br

Editor: Prof. Pedro
Russi Duarte – pedrorussi@unb.br



Os artigos
da Revista “Comunicação
e Espaço Público”, publicação do PPG-UnB, constituem um espaço de
discussão e análise teórico metodológico, centrado as reflexões em temáticas
diretamente concernentes à área da comunicação, aos processos mediáticos como
conjunto das práticas comunicacionais, manifestas através dos diferentes linguagens.
Nessa linha a Revista visa incluir artigos resultantes de pesquisa científica
(empíricas, teóricas, comparativas…) original e outras contribuições (p.ex.,
resenhas) originais significativas para a área. Processos emergentes de
pesquisas, definidos pelos dispositivos técnicos: jornal, revista, rádio,
cinema, televisão, fotografia, publicidade, vídeo e outros processos de
produção. A Revista ao ser de caráter cientifica entende que serão aceitos para
a publicação somente trabalhos inéditos, redigidos em português, inglês,
espanhol ou francês. Os artigos devem ser enviados eletronicamente pelo
endereço eletrônico, seguindo as etapas do sistema que objetiva assistir à
edição do periódico científico nas etapas do processo de editoração.





Normas



Título do texto
no idioma do artigo
e em inglês.

Resumo

No idioma do artigo;
até 600 caracteres,
corpo 10, com
pelo menos 4
(quatro) palavras-chaves. O resumo deve ser traduzido para o inglês, para
o português (quando
esta não for a língua
do artigo) e para
mais um
idioma estrangeiro
(espanhol, francês),
com as respectivas palavras-chave.

Identificação

Nome e Titulação do autor;
informação completa
sobre a afiliação acadêmica,
incluindo instituição de origem, cidade
e país.

Contato: endereço postal,
eletrônico e telefone
do autor.

Texto

Em Times
New Roman, 12 pt, espaçamento 1,5, com extensão entre
25.000 e 35.000 caracteres (com espaço), incluídas
as referências bibliográficas e as notas. As imagens
fotográficas ou desenhos
gráficos, esses
deverão ser encaminhados em
formato original
e em arquivos
separados, não inseridos no interior do próprio texto (as fotografias
deverão conter os respectivos
créditos).



resenhas



Serão
aceitas propostas de resenhas sobre livros da área
de comunicação e afins,
lançados recentemente, assim como sobre teses e dissertações defendidas em
programas de pós-graduação
da área no país
e exterior. As resenhas
devem possuir a seguintes
características:

Entre 2 e 3 mil caracteres com espaço;

Referência completa do material
resenhado;

Nome, titulação
e endereço eletrônico
do autor da resenha;

Referência bibliografia se necessário;

As normas de formatação e citação
são as mesmas dos artigos.





Nota: Para normas
detalhadas acesse “Normas” no site da Pós-graduação:

www.fac.unb.br > pós-graduação >
Revista do PPG