domingo, 22 de março de 2009

Palestra Prof. César Guimarães no FCC/UFRJ

Car@s Amig@s e Colegas,

Em nome do Fórum de Ciência e Cultura e do Programa de Pós-Graduação em
Comunicação da UFRJ, gostaríamos de convidá-l@s para a palestra do Prof.
César Guimarães conforme informação abaixo. Qualquer dúvida sobre o local,
por favor, consultem o site www.forum.ufrj.br
contamos com sua presença e agradecemos se puderem repassar o convite.

Abraços,

João Freire, Coordenador PPGCOM/UFRJ

Denilson Lopes, Superintendente de Difusão Cultural/FCC/UFRJ

Palestra: "A Imagem, o limiar e a Redenção".

Prof. César Guimarães (UFMG)

Dia: 25/3 (quarta-feira), 10 hrs.

Local: Salão Moniz de Aragão, Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ


César Guimarães é doutor em Estudos Literários (Literatura Comparada) pela
Universidade Federal de Minas Gerais (1995) e realizou pós-doutorado na
Universidade Paris 8 (2002). Atualmente é Professor Associado da
Universidade Federal de Minas Gerais e pesquisador do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico
. É autor de Imagens da memória:
entre o legível e o visível. (Belo Horizonte: Ed. UFMG, 1997),
co-organizador de Comunicação e Experiência Estética (Belo Horizonte:
Editora da UFMG, 2006), Na mídia, na rua: narrativas do cotidiano. (Belo
Horizonte: Autêntica, 2006) e de O comum e a experiência da linguagem (1.
ed. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2007).

Resumo da palestra

Em L’image malgré tout, ao indagar como a imagem pode redimir o real
(recorrendo às idéias de Kracauer), Didi-Huberman menciona o procedimento
que acolhe "um mundo proliferante de lacunas, de imagens singulares que,
montadas umas com as outras, suscitarão uma legibilidade, um efeito de saber
do gênero daquele que Warburg chamava Mnemosyne, Benjamin Passagens,
Bataille Documentos, e que Godard, hoje, chama Historia(s)". Ao retomar essa
discussão, a palestra pretende trazer algumas formulações benjaminianas em
torno da imagem e do limiar para pensar as relações entre o documentário e a
ficção, a história e a memória. Nossa intenção é a de descrever como essa
função redentora da imagem, tão presente nas História(s) do cinema, de
Jean-Luc Godard, reaparece, com a mesma inflexão benjaminiana, em Nossa
música.

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